
Chegou ao fim o sonho brasileiro por uma medalha nas Olimpíadas. O Brasil perdeu nesta tarde de Quarta-Feira, dia 8 de agosto, para a Argentina, o time que vem sendo a maior pedra no sapato da seleção verde e amarelo nos últimos tempos.
A partida começou com um Brasil mostrando que queria a vitória e com Marcelinho Huertas pontuando extremamente bem. Mas a partir do segundo quarto a Argentina mostrou que não estava de brincadeira e conseguiu passar a frente do marcado, terminando o primeiro tempo com 6 pontos de vantagem (46-40). Na volta do intervalo o time argentino deslanchou e chegou a botar 15 pontos de vantagem. No último quarto o time comandado por Rubén Magnano até reagiu, mas não foi o suficiente para ganhar o jogo, que terminou 82 a 77 para os hermanos. Os brasileiro erraram muitos lances-livres, acertaram apenas 50% dos arremessos tentados(12/24), um fator importantíssimo para o resultado da partida.
Com essa derrota o Brasil deve ficar em quinto lugar na competição, o que para alguns é considerado um fracasso, mas é justamente o contrario disso. A seleção nacional não participava de uma edição das Olimpíadas desde 1996, dezesseis anos sem se classificar para o evento, um tempo muito grande para uma equipe que já tinha três medalhas de bronze olímpicas (em 1948,1960 e 1964) e dois campeonatos mundiais (em 1959 e 1963) no currículo. E depois que o técnico argentino Rubén Magnano, profissional extremamente qualificado e que tem guardado uma medalha de ouro nas olimpíadas de 2004 quando estava a frente dessa mesma seleção que nos tirou da disputa, assumiu a liderança do time masculino o cenário de queda no rendimento começou a mudar. A equipe assumiu uma nova postura e conseguiu voltar as Olimpíadas e voltar a ser respeitado como uma potência do esporte.
Ainda tem muita estrada para caminhar, mas se continuar nesse ritmo o Brasil tem tudo para crescer ainda mais e melhorar suas deficiências visando as competições de 2016 no Rio de Janeiro. Magnano vai continuar sendo o nosso técnico por no mínimo mais quatro anos, então que ele consiga continuar seu belo trabalho e estender sua filosofia para toda a estrutura do basquete brasileiro adulto e de base, sendo que o último vem sofrendo pela falta de interesse há muito, muito tempo.
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